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2 de janeiro de 2015

Você já escolheu que vaquinha vai matar?‏

O Monge e a Vaquinha

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Um monge e seu discípulo faziam uma peregrinação e, durante a viagem pararam em um pequeno sítio, muito humilde e pobre. Cansados e com fome, pediram repouso e comida ali. O sitiante, sua esposa e 3 filhos estavam mal vestidos e claramente passavam necessidades, mas os acolheram e serviram uma refeição bastante simples. Enquanto comia, o monge perguntou:
– Como vocês sobrevivem aqui, distantes de tudo?
O sitiante respondeu:
– Realmente a vida aqui não é fácil… Tudo o que temos é uma vaquinha, da qual tiramos leite para nosso consumo e para trocar por outros alimentos na vila, e com isso vamos tocando a vida. Após o descanso, o monge e seu aprendiz levantaram, agradeceram a hospitalidade e foram embora.
Não haviam andado muito quando o monge falou ao discípulo:
– Volte até o sítio, pegue a vaquinha e jogue-a do precipício. O aprendiz arregalou os olhos e tentou questionar. Porém, ao perceber o olhar do mestre, cumpriu a ordem a contragosto Anos depois, o aprendiz ficou com remorso e decidiu voltar ao mesmo sitio para ver o que tinha acontecido com a família. Ao chegar, viu o jardim florido, um rebanho de várias vaquinhas, uma bela casa recém construída e ao fundo, uma vistosa plantação! Ao bater, percebeu que tudo havia mudado, mas a família era a mesma.
Aliviado, questionou:
– Puxa, percebi que a vida melhorou bastante para vocês, o que houve?
O pai de família respondeu:
– Depois que vocês foram embora naquele ano, a nossa vaquinha caiu no precipício e morreu. Achamos que seria o fim do mundo, mas tivemos que nos adaptar e descobrimos habilidades e competências que não conhecíamos em nós mesmos.
Aquele acidente nos forçou a buscar oportunidades e novas fontes de renda que não havíamos pensado enquanto estávamos satisfeitos com a vaquinha.
Bem, essa é a história do monge e da vaquinha… Eu andei pensando muito sobre o assunto, por isso compartilhei...
Muita gente que é dono ou que passa anos na mesma empresa, acostumados a um certo comodismo. 
Acostumamos com nossa rotina diária, o “todo dia mais do mesmo”, as mesmas reclamações – “meu salário é baixo”, "ainda recebo pela tabela ″ – e não percebemos que um dia a nossa vaquinha pode “cair do precipício”, ou seja, a empresa pode fechar, pode nos demitir, pode não precisar mais de nós, pode ceder à pressão dos grandes. E aí? O que posso fazer, podem estar pensando. A resposta é simples. Todos nós temos uma vaquinha, porém em alguns momentos é necessário matá-la para abrir espaço para novas oportunidades. 
Você vai ficar esperando que seu patrão decida sua vida? Que o Congresso vote novos reajustes?
 Está na hora de matar a sua vaquinha!
O verdadeiro risco que corremos é nos acomodarmos e não cuidar de nossa carreira, não buscar outras saídas para aumentar a receita da empresa, não buscar o desenvolvimento de nossas potencialidades.
Ah, antes que me esqueça: você já escolheu que vaquinha vai matar?
Fonte: BMM Consultoria